Hamas está cético sobre novo apelo de cessar-fogo
Por redação com agências internacionais

As forças israelenses continuaram as operações nos arredores de Khan Younis, no sul de Gaza, nesta segunda-feira, em meio a uma pressão internacional crescente por um acordo que interrompa os confrontos em Gaza e evite um conflito regional mais amplo envolvendo o Irã e seus aliados.
Médicos palestinos relataram que os ataques militares israelenses em Khan Younis, na segunda-feira, resultaram na morte de pelo menos 18 pessoas e ferimentos em várias outras. Ao mesmo tempo, mais famílias e deslocados deixaram as áreas ameaçadas por novas ordens de evacuação, que instruem a população a abandonar a região.
Mais tarde, um bombardeio aéreo israelense tirou a vida de cinco pessoas no subúrbio de Zeitoun, na Cidade de Gaza, e outras duas foram mortas em Rafah, próximo à fronteira com o Egito, de acordo com os médicos.
Com os combates em andamento, o Hamas expressou ceticismo em relação à mais recente rodada de negociações mediadas pelo Egito e pelo Catar, prevista para quinta-feira, afirmando não ter visto nenhum indício de avanço por parte de Israel. No domingo, o grupo declarou que os mediadores devem pressionar Israel a aceitar uma proposta de cessar-fogo baseada nas ideias do presidente dos EUA, Joe Biden, que o Hamas já havia aceitado, “em vez de buscar novas rodadas de negociações ou novas propostas que serviriam apenas para encobrir a agressão da ocupação”.
Duas fontes ligadas ao Hamas afirmaram que o grupo acredita que o novo pedido de negociações foi previamente coordenado com Israel para impedir respostas do Irã e do Hezbollah ao assassinato do líder do grupo, Ismail Haniyeh, em Teerã, e de um importante comandante do Hezbollah no Líbano.
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