Ataque ocorreu em Jaraguá e teria sido motivado apenas pelo uso da camisa do time
Por redação com assessoria

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) informou, nesta segunda-feira (7), que já foram identificados seis suspeitos de envolvimento nas agressões a dois torcedores do CSA ocorridas neste fim de semana, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
O caso está sendo investigado pela equipe do 2º Distrito Policial (2º DP), sob a coordenação da delegada Luci Mônica. As vítimas estavam lanchando após assistirem a uma partida de futebol, quando foram brutalmente agredidas por um grupo de homens. Elas já prestaram depoimento e relataram que não conheciam os agressores e chegaram a pensar que estavam sendo vítimas de um arrastão.
No entanto, as agressões teriam ocorrido unicamente porque os dois torcedores vestiam camisas do CSA. Os seis suspeitos identificados serão intimados a prestar depoimento ainda nesta semana. A Polícia Civil investiga todos os envolvidos no caso.
“Essas pessoas serão ouvidas e, se alguém tiver alguma informação sobre a identidade dos autores, pedimos que denunciem, de forma anônima, pelo Disque Denúncia, no número 181”, reforçou a delegada Luci Mônica.
Leia abaixo a nota do CSA sobre o caso:
“O Centro Sportivo Alagoano vem a público manifestar seu mais absoluto repúdio ao episódio de violência ocorrido na madrugada deste domingo, 06 de julho, contra um torcedor do nosso clube.
É inadmissível que, em pleno 2025, ainda presenciemos atos covardes que colocam em risco a vida de quem simplesmente exerce seu direito de torcer. O futebol é paixão, identidade, cultura — jamais pode ser usado como pretexto para a intolerância e a barbárie.
O CSA se solidariza com a vítima e sua família, e exige das autoridades competentes a devida apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos. É fundamental que a segurança do torcedor seja garantida, dentro e fora dos estádios.
Reafirmamos que esse tipo de atitude não representa o futebol alagoano, nem a imensa maioria dos torcedores, que vivem o esporte de forma respeitosa e pacífica. Seguiremos lutando por um futebol que una, jamais divida”.
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