Acusado teria participado de grupos online e armazenado vídeos de abusos contra animais
Por assessoria
A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia de Crimes Ambientais e Proteção Animal, coordenada pelo delegado Robervaldo Davino, concluiu e enviou para a Justiça, nesta terça-feira (29), inquérito policial sobre um homem, de 36 anos, suspeito de praticar zoofilia (sexo com animal).
De acordo com as investigações, o fato ocorria em Maceió e o acusado teria praticado sexo com animais. O caso é tratado como crime ambiental, tendo em vista o sofrimento imposto aos animais envolvidos.
O delegado Robervaldo Davino explicou que foram realizadas diversas diligências no processo investigativo, incluindo a coleta de dados pessoais do suspeito, a quebra de sigilo telefônico e telemático, além de buscas na residência do homem.
“Reunimos provas contundentes que indicam a prática criminosa e buscamos assegurar uma resposta à altura do sofrimento causado aos animais. Cada diligência foi fundamental para confirmar a suspeita de maus-tratos”, destacou o delegado.
Durante o interrogatório, o suspeito negou envolvimento nos crimes e afirmou não ser ele a pessoa identificada em vídeos de prática sexual com animais.
Segundo o depoimento de um ex-namorado do acusado, o conteúdo foi descoberto quando ele acessou o telefone do suspeito, encontrando evidências de que o homem participava de grupos de zoofilia e que armazenava vídeos onde aparecia em práticas criminosas com animais.
O inquérito foi reforçado por depoimentos de outras testemunhas que reconheceram o biotipo do suspeito nos vídeos.
Foram anexados ao processo prints de mensagens de WhatsApp e um CD-ROM com registros de práticas de zoofilia, fornecendo à Justiça evidências da prática criminosa.
A Polícia Civil reforçou seu compromisso em atuar com rigor para responsabilizar aqueles que cometem crimes contra a vida e dignidade dos animais.
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