Instituições se solidarizam com trabalhadores, cobram cumprimento de compromissos firmados e destacam possibilidade de medidas judiciais, caso situação persista
Por redação com assessoria

O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) e a Defensoria Pública da União (DPU), através de nota à imprensa, vieram a público manifestar solidariedade aos trabalhadores do Hospital Veredas, que enfrentam o atraso no pagamento de salários e demais verbas trabalhistas. “Tais valores têm natureza alimentar e são essenciais à subsistência dos empregados e de suas famílias, razão pela qual as instituições consideram inaceitável sua reiterada postergação”, diz a nota.
Na sexta-feira da semana passada (1), os órgãos realizaram reunião com representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió e da direção do Hospital Veredas, com o objetivo de buscar soluções para a crise financeira da unidade hospitalar.
Na ocasião, foram firmados compromissos com prazos concretos:
– O Estado de Alagoas se comprometeu a efetuar, até 10 de agosto, o pagamento de 50% dos valores incontroversos devidos ao hospital, quitando o restante até o final do mês;
– O Município de Maceió deverá realizar os repasses pendentes até 7 de agosto;
– O Hospital Veredas comprometeu-se a destinar esses valores prioritariamente ao pagamento da folha dos trabalhadores.
Diante da situação de inadimplemento parcial e da deflagração do movimento grevista pelos trabalhadores, as instituições reiteram que consideram de absoluta prioridade a quitação dos salários e demais verbas trabalhistas. Caso os compromissos assumidos não sejam honrados, os órgãos avaliarão a adoção de medidas judiciais cabíveis, embora confiem que tal intervenção não será necessária.
“Por fim, MPF, MPAL e DPU reafirmam seu compromisso com a defesa dos direitos fundamentais e sua disposição para manter diálogo permanente com os sindicatos representantes dos trabalhadores, reconhecendo o papel fundamental dessas entidades na construção de soluções que garantam a continuidade dos serviços de saúde com dignidade e respeito aos profissionais”, finaliza a nota.
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