Ação integrada da SSP cumpriu 40 mandados em Maceió, Satuba e Marechal Deodoro após 10 meses de investigação

SSP-AL/Reprodução

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas coordenou, nesta quarta-feira (17), a Operação Cerberus, uma ação integrada entre as Polícias Civil e Militar com o objetivo de desarticular três organizações criminosas envolvidas com o tráfico de drogas e outros ilícitos em Maceió, Satuba e Marechal Deodoro.

Ao todo, foram cumpridos 40 mandados judiciais, sendo 13 mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e três medidas cautelares. Durante a operação, sete pessoas foram presas. As ações ocorreram simultaneamente em mais de dez bairros da capital alagoana, além de municípios da Região Metropolitana.

As investigações, conduzidas ao longo de aproximadamente 10 meses pela Delegacia de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), da Polícia Civil, em parceria com a Polícia Militar, identificaram três frentes criminosas distintas que atuavam de forma estruturada na prática do tráfico de entorpecentes, porte ilegal de armas de fogo e outros crimes. As atividades ilícitas concentravam-se, principalmente, nos bairros do Feitosa, Jacintinho e Benedito Bentes, gerando instabilidade social e insegurança para a população.

Durante o cumprimento dos mandados em duas localidades, houve reação armada por parte de suspeitos, que efetuaram disparos contra as guarnições policiais. Os envolvidos foram atingidos, socorridos e encaminhados para atendimento médico, mas não resistiram aos ferimentos.

A operação recebeu o nome de Cerberus por concentrar e executar, de forma simultânea, três investigações independentes, com o objetivo de cercear as atividades criminosas, apreender materiais ilícitos e enfraquecer a atuação dessas organizações, ampliando a sensação de segurança, sobretudo na capital.

Os mandados, que foram representados pela Dracco com base nas provas técnicas produzidas ao longo da investigação, também foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.

Para o cumprimento das ordens judiciais, foram empregados aproximadamente 140 policiais. Pela Polícia Militar, participaram efetivos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Companhia de Policiamento de Choque, Ronda Ostensiva Tática Motorizada (ROTAM), Ronda de Ação Intensiva Ostensiva (RAIO), Regimento de Polícia Montada (RPMON), Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), além do 5º, 12º e 13º Batalhões.

Já a Polícia Civil contou com a participação de agentes da Seção de Capturas da Delegacia de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (TIGRE), da Operação Policial Litorânea Integrada (OPLIT), da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC/DECOR) e da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN). A operação também teve o apoio do Departamento Estadual de Aviação (DEA).

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