Região Nordeste registra taxa de inadimplência de 4,91%, a maior do país entre as regiões e bem acima da média nacional de 3,76% no período

A taxa de inadimplência de aluguel em Alagoas registrou queda novamente, saindo de 6,44% em junho para 5,77% em julho, uma variação de 0,67 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (2,19%), houve um aumento de 3,58 ponto percentual. Apesar da queda, o índice no estado segue acima da média nacional, que foi de 3,76% no período. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.
Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a segunda queda consecutiva da inadimplência em Alagoas é um sinal positivo, que pode refletir maior disciplina financeira por parte das famílias após o pico registrado em maio. Ainda assim, a taxa permanece bem acima da média nacional, o que reforça a necessidade de atenção contínua ao cenário econômico, especialmente diante das possíveis pressões inflacionárias e altas nos juros nos próximos meses.” A declaração foi feita durante o Next 2025, o maior evento do setor de moradia do país.
Em julho, a região Nordeste liderou novamente o topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,91%. A região Centro-Oeste teve um aumento significativo e agora ocupa o segundo lugar, saindo de 3,78%, em junho, para 4,68%, em julho, um aumento de 0,9 ponto percentual. A região Norte aparece em terceiro lugar, com 4,48%, seguido do Sudeste, com taxa de 3,51%. A região Sul segue com a menor taxa do país, 3,19%.
O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Nordeste, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu de 2,33% para 3,22%, em julho, acima da média nacional de 2,73%; e a de casas subiu de 6,11% para 6,39%, também acima da média nacional de 4,02%. Os imóveis comerciais também registraram aumento, passando de 7,03%, em junho, para 7,21%, em julho, acima da média nacional de 5,03%, no período.
No cenário nacional, a inadimplência em imóveis residenciais na faixa de aluguel acima de R$ 13.000 continua em alta, desde junho de 2024, com uma taxa de 6,83%, em julho. Os imóveis residenciais na faixa de aluguel de até R$ 1.000 tiveram alta registrada novamente, saindo de 5,79% em junho para 6,14% em julho, um aumento de 0,35 ponto percentual. A taxa de inadimplência de imóveis de R$ 2.000 a R$ 3.000 e de R$ 3.000 a R$ 5.000 é semelhante, sendo 2,36% e 2,37%, respectivamente.
Já em relação aos imóveis comerciais, a faixa até R$ 1.000 continua com a maior taxa e segue em crescimento, de 7,48% em junho para 7,98% em julho, um aumento de 0,50 ponto porcentual. A menor foi na faixa de R$ 2.000, a R$ 3.000, de 4,22%.
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