Necropapiloscopia prejudicada leva à coleta de amostras para análise genética em caso de desaparecimento

Material genético da mãe da jovem desaparecida foi coletado e encaminhado ao laboratório – Reprodução

A Polícia Científica de Alagoas informou, nesta quarta-feira (22), que o método adotado para identificar o corpo de uma mulher encontrado em uma área de mata na região da Cachoeira do Meirim, no bairro Benedito Bentes, em Maceió, será o exame de DNA. A informação veio do Departamento de Identificação Humana do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML).

A chefia do IML explicou que, assim que o corpo foi levado à unidade, foi iniciado de imediato o protocolo de identificação cadavérica. O primeiro procedimento foi o exame de necropapiloscopia (análise das impressões digitais), mas, devido ao avançado grau de putrefação do cadáver, o resultado ficou prejudicado.

Diante da suspeita de que o corpo possa ser de uma jovem de 19 anos, desaparecida desde o dia 12 de outubro no município de Rio Largo, o IML solicitou à família o prontuário odontológico da jovem. Como o documento não foi apresentado, a perita odontolegista de plantão coletou amostras biológicas dos familiares para o exame de DNA.

Esses materiais biológicos, juntamente com as amostras coletadas no corpo, serão encaminhados para o Laboratório de Genética Forense da Polícia Científica para o exame. Após o recebimento do material, a previsão do laboratório é que o exame seja concluído em 20 dias, podendo esse prazo ser prorrogado diante da complexidade da extração do DNA das amostras da vítima.

A Polícia Científica reforça que o processo de identificação segue rigorosos protocolos técnicos e científicos e que novas informações serão divulgadas assim que houver confirmação da identidade do corpo encontrado.

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