Pastor Wellington destacou contradição entre interdição do templo e circulação de caminhões pesados na região

Por redação

Pastor Wellington Santos – Reprodução

O pastor Wellington Santos, da Igreja Batista do Pinheiro, em Maceió, publicou neste domingo (22) uma transmissão ao vivo nas redes sociais denunciando um novo caso de arrombamento e furto no templo religioso, localizado na área atingida pelo afundamento do solo provocado pela mineração da Braskem.

O pastor relatou no vídeo que, ao chegar à igreja após receber autorização tardia da Defesa Civil, encontrou o espaço violado e diversos itens furtados. “É sobre memória. É sobre o nosso direito ao território”, disse.

Wellington criticou a atuação da Defesa Civil de Maceió, alegando burocracia excessiva e omissão na segurança dos locais interditados. Ele também denunciou o que chamou de “asfixiamento institucional” da comunidade religiosa.

O pastor Wellington destacou a contradição entre a interdição do templo e a circulação de caminhões pesados na região: “A mesma área que dizem não ser segura para cultuar, é segura para o trânsito de carretas”.

Santos reafirmou que a igreja “não está à venda” e criticou a pressão para aceitar propostas de realocação. Ele convocou apoio da sociedade civil, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e de parlamentares estaduais e federais.

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