Polícia revelou que crime foi premeditado e pode ter sido motivado por relação passional

Crislany Maria e a filha – Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas (PCAL) divulgou, em coletiva concedida nesta terça-feira (21), novas informações sobre o assassinato de Crislany Maria Gomes da Silva, de 19 anos de idade, e o desaparecimento da filha dela, Celine Raíssa Caetano da Silva, de apenas dois meses. Mãe e filha tinham desaparecido no dia 12 de outubro, após deixarem a residência onde moravam, no município de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió.

Nessa segunda-feira (20), o corpo de Crislany foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma área de mata no bairro Benedito Bentes, em Maceió. A bebê ainda não foi localizada. De acordo com o delegado João Marcos, responsável pela investigação, o crime foi premeditado e o principal suspeito é um amigo próximo da família, atualmente preso. As investigações apontam que ele mantinha um relacionamento afetivo com o companheiro de Crislany, pai da criança.

“Há indícios de que o crime tenha motivações passionais, com envolvimento emocional entre o suspeito e o companheiro da vítima. Mas ainda é cedo para afirmar com certeza. O caso segue sendo investigado com cautela”, disse o delegado.

Em depoimento, o suspeito confessou que matou mãe e filha utilizando uma arma branca. No entanto, devido ao estado do corpo, somente o laudo do Instituto Médico Legal (IML) poderá confirmar a causa da morte. Uma perícia detalhada foi realizada na área da mata, na tentativa de localizar vestígios que levem ao paradeiro da bebê.

Câmeras de segurança registraram o momento em que Crislany e o suspeito descem de um carro por aplicativo em frente a um supermercado, a poucos metros de onde o corpo foi encontrado. O motorista do veículo foi localizado e afirmou à polícia que, durante o trajeto, os dois não trocaram uma palavra.

O pai da criança já foi ouvido duas vezes pela polícia, mas, até o momento, não há indícios suficientes para apontá-lo como suspeito.

Com a confirmação da morte de Crislany, o caso passa a ser conduzido pela Delegacia de Homicídios. O delegado Ronilson Medeiros, coordenador do setor de pessoas desaparecidas, afirmou que a prioridade agora é encontrar a bebê e entender o desfecho do caso.

Veja mais

Mais do Cotidiano

+ There are no comments

Add yours