Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 400 palestinos, incluindo mulheres e crianças, perderam a vida

Por redação

Foto: Reprodução

A Faixa de Gaza mergulhou em um novo ciclo de violência nesta terça-feira (18), com Israel lançando uma série de ataques aéreos devastadores contra alvos do Hamas, após o rompimento de um cessar-fogo que durava apenas dois meses. A escalada, que conta com o apoio dos Estados Unidos, gerou uma onda de condenação internacional e reacendeu o temor de um conflito de grandes proporções na região.

Os ataques israelenses, que visaram posições do Hamas e da Jihad Islâmica, resultaram em um número alarmante de baixas civis. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 400 palestinos, incluindo mulheres e crianças, perderam a vida, e outros milhares ficaram feridos. A destruição de infraestrutura, incluindo hospitais e escolas, agrava ainda mais a crise humanitária na região.

Em resposta aos ataques aéreos, grupos militantes palestinos lançaram uma saraivada de foguetes em direção a cidades israelenses, acionando sirenes de alerta e forçando milhares de pessoas a se refugiarem em abrigos. Embora o número de vítimas em Israel seja menor, o lançamento de foguetes intensificou o clima de medo e incerteza na região.

Os Estados Unidos têm desempenhado um papel crucial na escalada da violência, fornecendo apoio militar e diplomático a Israel. O governo americano reiterou seu compromisso com a segurança de Israel e condenou o lançamento de foguetes por grupos palestinos. No entanto, críticos argumentam que o apoio incondicional dos EUA a Israel contribui para a perpetuação do conflito e impede a busca por uma solução pacífica.

Causas da escalada

A tensão na região aumentou após uma operação militar israelense na Cisjordânia, que resultou na morte de palestinos e gerou protestos em Gaza. O lançamento de foguetes por grupos militantes foi visto como uma resposta à ação israelense, desencadeando a escalada de violência.

O governo israelense justificou os ataques aéreos como uma medida de autodefesa, argumentando que não tolerará o lançamento de foguetes contra seu território. Já os grupos palestinos afirmam que os ataques são uma resposta à ocupação israelense e às ações militares na Cisjordânia.

A escalada da violência em Gaza tem um impacto devastador na população civil, que já enfrenta uma situação humanitária precária devido ao bloqueio israelense e aos conflitos anteriores. A destruição de infraestrutura, a falta de acesso a serviços básicos e o deslocamento de milhares de pessoas agravam ainda mais a crise.

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